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O nível do TT em Portugal exige um adequado roadbook e uma adequada marcação de percurso, está em causa a vida de pessoas

fotoBaja TT Montes Alentejanos
Campeonato de Portugal de Todo-o-Terreno
Beja 14 a 16 de maio


O arranque das competições de todo-o-terreno em Portugal evidenciou uma vez mais existir um acentuado desnível entre a qualidade das máquinas que disputam o campeonato e o andamento imposto pelos pilotos que as tripulam e tudo o que envolve a parte das organizações no aspeto da segurança a qual não passa apenas por ter os meios móveis de deslocação e segurança, mas também os roadbooks e as marcações da pista devidamente enquadradas com o andamento dos pilotos, que são o palco de ação desta modalidade.

Alejandro Martins é um dos pilotos que tem ao seu dispor uma das melhores máquinas que compete em Portugal, um Mini John Cooper Works Rally desenvolvido pela X-Raid a estrutura que ganhou o mais recente Rally Dakar e que em Portugal é assistido pela M Racing. Compete acima de tudo pela paixão que nutre pelo desporto motorizado e pelo prazer que a adrenalina das competições de todo-o-terreno lhe proporciona. Apesar de apresentar um percurso desportivo com poucos anos de atividade, comparativamente à maioria dos seus principais adversários, já demonstrou ter capacidade de disputar as primeiras posições, conquistar vitórias e mesmo lutar pelo título máximo da modalidade.
Mas, para Alejandro Martins aquilo que aconteceu na Baja TT Montes Alentejanos “é inadmissível e requer que urgentemente este tema seja analisado de uma forma séria e competente sob pena de se matar um campeonato que é considerado o melhor da Europa. Os riscos que corremos em pistas rapidíssimas, que até são bem interessantes, mas que guiadas por deficientes roadbooks e deficiente marcação ou inexistente e um Roadbook que foi o pior de toda a minha vida, só não nos levaram a um acidente mais grave por milagre. Fomos forçados a desistir depois de embater violentamente numa árvore, que se encontrava na trajetória de uma esquerda que fechava rapidamente a 90 graus no final de uma reta com 500 metros, e que nem estava assinalada no roadbook nem no percurso corretamente. Mas, antes disso tivemos um sem número de situações perigosíssimas que só por milagre nos livrámos delas” explica o piloto do Team AM48 que acrescenta:
“Esta situação é infelizmente transversal à maioria dos pilotos e particularmente os que apostam naquelas máquinas que tornam o nosso campeonato tão especial e tão único. É urgente tomar medidas e modificar este estado de coisas. Está em jogo muito mais de que resultados desportivos. Está em jogo a segurança e a vida de desportistas”.

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