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Sebastian Bühler no Africa Eco Race 2018

fotoPiloto Yamaha de 22 anos é campeão Nacional TT1 e candidato ao título absoluto

Sebastian Bühler o jovem piloto de 22 anos que é já uma referência no todo-o-terreno nacional confirmou a sua participação na 10ª edição do Africa Race 2018. O anúncio oficial teve lugar durante a apresentação da prova africana que trouxe até Portugal o diretor de prova, René Metge e Alexander Schlesser, responsável pela comunicação do evento que é dirigido pelo famoso Jean Louis Schlesser.

Sebastian Bühler foi pela primeira vez campeão nacional (Classe TT1) em 2014, ainda com 19 anos, e repetiu o título no ano passado. Nos últimos três anos todas as corridas que terminou conquistou um lugar no pódio absoluto e este ano transitou para a Classe TT2 de motos de maior cilindrada onde está a discutir o título com o atual campeão António Maio.

Em 2016 iniciou a sua internacionalização. Na estreia absoluta em África terminou no Top 20 do Merzouga Rally onde foi 9º do Dakar Challenge. Também no ano passado disputou a Baja de Aragón e o Serres Rally. Foi 4º classificado nesta última prova onde tinha como principais referências Stefan Svitko, o eslovaco da KTM que veio a ganhar esta prova depois de, em janeiro, ter conquistado o 2º lugar no Dakar; e Alessando Boturi, piloto oficial da Yamaha, a quem Sebastian Bühler se superiorizou por diversas vezes ao longo do rali. No 3º lugar ficou então o israelita Gev Sella que em janeiro deste ano de 2017 viria a ganhar a competição moto do Africa Eco Race.

Tem como ídolo Hélder Rodrigues e quer seguir o seu exemplo
O jovem piloto da Yamaha que sonha seguir as pisadas de Hélder Rodrigues, o seu ídolo, sabe que vai ter pela frente um novo e grande desafio, mas está confiante na sua capacidade de superação dos obstáculos. “Depois de um ano de internacionalização, o Africa Race vai ser a minha primeira verdadeira grande competição. Ainda não sei bem com o que contar, mas sei que vai ser uma corrida muito dura. Vou tentar preparar-me o melhor possível para chegar lá e não ter grandes surpresas”.

A navegação tem sido uma das grandes apostas de Sebastian Bühler: “Já me sinto melhor a navegar, mas nas pistas marroquinas tudo será diferente, de outra exigência. Ainda vou fazer uma corrida em Marrocos e mais um treino e espero sair de lá bem preparado. O que mais me preocupa é nevagar no deserto sozinho - foi o que senti em Merzouga - mas após um dia ou dois vamo-nos habituando. Penso que vou sentir mais facilidade na pilotoagem na areia porque é algo que gosto muito”.

Quanto à possibilidade de lutar por uma das primeiras posições, a exemplo do que aconteceu com Gev Sella na sua estreia em 2017 Sebastian Bühler salienta que “para já não sinto pressão nenhuma relativamente às posições que poderei ocupar, quando lá chegar e estiver em contacto com a realidade do momento verei, mas se tudo for bem preparado penso que vai correr bem”.

Sebastian Bühler não esconde a admiração que tem por Hélder Rodrigues e que gostava de poder vir a ser tão bem-sucedido como o consagrado piloto oficial da Yamaha. “Este participação no Africa Eco Race é um primeiro passo para um dia, quem sabe, participar num Dakar. Poderá até eventualmente ser já no ano a seguir. Para mim todas as corridas são excelentes treinos. Pelas suas carecteristicas o Africa Race é obviamente um treino muito maior. O meu objetivo é vir um dia participar no Dakar e é para isso que vamos trabalhar”.

Sebastian Bühler vai participar no Africa Eco Race juntamente com dois pilotos portugueses bem experientes que depois de participações no Dakar experimentam agora as pistas do Africa Eco Race. “Participar nesta competição com dois pilotos portugueses já experientes como é o caso do Rui Oliveira e Pedro Oliveira, com os quais me dou muito bem, deixa-me bem mais tranquilo e à vontade para o que ai vem” salienta o piloto que acrescenta:
“Estamos a trabalhar na mota. Vamos ter o verão para andar com ela no calor, para a testar de modo a que esteja o mais bem preparada possível. Entretanto, ainda vou fazer algumas provas internacionais: Grécia, Alemanha e Marrocos. É um caminho de preparação para o Africa Race, para aperfeiçoar a navegação, aprender a navegar a 100%. Na Alemanha vou participar no Campeonato local de Cross Country. São corridas de 2h30, num percurso com caracteristicas de raid e enduro”.
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