O Euromilhões Lisboa Dakar 2007 viveu hoje, em Atar, um dia diferente. Uma importante pausa, serviu para os pilotos recuperarem o fôlego, enquanto os mecânicos se esforçaram por “fazer um carro novo”, pronto para mais 4200 quilómetros. Uma recuperação imprescindível já que, entre as duas etapas que se seguem, unanimemente consideradas as mais difíceis da prova, não vai ser permitida a assistência, salvo a que for prestada pelos próprios pilotos ou pelos de outras viaturas em competição. Para Ricardo Leal dos Santos o piloto do Cetelem Desert Team que participa na prova a Solo, o dia serviu também para muitos contactos, com vista a futuras participações e para fazer um balanço:
“Comecei muito bem este Dakar, mas com a entrada em África foram-se multiplicando os problemas. Não estou a falar daqueles inerentes à minha participação a Solo, que fazem parte do meu desafio, mas alguns problemas mecânicos que não estava à espera que acontecessem. Por causa de dois parafusos passei mais de uma hora a tirar areia, já quase em pedra, que se colou entre a protecção e o fundo do carro. Perdi demasiado tempo com problemas nos macacos hidráulicos e as suspensões nem sempre estiveram a meu gosto. Espero ter mais sorte para a segunda metade da prova”, salientou Ricardo Leal dos Santos, no bivouac instalado em Atar.
Classificação após a 7ª etapa:
1º G. Villiers/Zitzewitz (VW), em 20h04m01s; 2º C.Sainz/M.Perin (VW), a 1m39s; 3º S. Peterhansel/J.P.Cottret, a 24m38s; … 65º Ricardo Leal dos Santos (Mitsubishi Pajero DiD), a 14h14m38s.
A especial de amanhã conta com uma tirada de 589 quilómetros e será particularmente variada. Começará com uma pista de cascalho mas, a meio da jornada, contará com uma boa dose de areia. Em Tichit, final desta oitava etapa, os veículos de assistência não são admitidos.
